Para libertar a educação, vamos desemparedar os alunos


Lousa, mesas e cadeiras. Essa era a imagem que vinha à mente quando se pensava em escola. Atualmente, várias práticas educativas têm sido propostas e o desemparedar é uma delas. A ideia é bastante simples: transformar áreas além dos muros escolares, como jardins, plantações, terreiros, riachos, descampados, entre outros lugares abertos, em espaços de exploração e aprendizagem, onde as crianças podem ouvir histórias, desenhar, brincar, relaxar e, ainda assim, trabalhar uma grande diversidade de conhecimentos.

Nos grandes centros urbanos, a ausência dessas áreas verdes e livres poderia ser um empecilho. Mas, como nessa sugestão de aprendizagem, o mais importante é o conceito, qualquer espaço, como um pátio com árvores, pode se transformar em um local onde as relações, percepções e descobertas podem acontecer. Brinquedos como balanços feitos de tecidos, tábuas apoiadas em árvores para facilitar a subida em suas copas, escorregador feito com pranchas de papelão são alguns exemplos muitos simples, criativos e de baixo custo que potencializam o rico brincar em contato com a natureza.

No vídeo abaixo, produzido pelo Criança e Natureza, do Instituto Alana, Lea Tiriba, professora da Escola de Educação da Unirio, chama a atenção para a importância de permitir às crianças que se relacionem, além dos limites da escola, com os elementos do mundo natural para que possam realizar plenamente seu potencial indo ao encontro de sua própria natureza.





Foto: Laís Fleury / Instituto Alana

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