Guepardos estão em risco de extinção, afirma pesquisa

Guepardo no Parque Nacional de Serengeti, na Tanzânia (Foto: Richard Toller / Flickr)


O guepardo, o animal terrestre mais rápido do mundo, corre um sério risco de extinção, segundo estudo publicado na revista norte-americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences).

Menos de 7.100 guepardos subsistem atualmente em liberdade no mundo - 99% na África - e não ocupam mais do que 9% da superfície total sobre a qual se estendiam em outras épocas.

Segundo estimativas da organização de defesa do meio ambiente Wildlife Conservation Society (WCS), não citados pelo estudo da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, sigla em inglês), a população mundial de guepardos chegava a cerca de 100 mil indivíduos no início do século 20.

A ZSL indica, em um comunicado, que é preciso tomar medidas urgentes para evitar a extinção do guepardo.

Ásia

O guepardo asiático está à beira da extinção: restam apenas 43 exemplares contabilizados no Irã. No Zimbábue, sua população passou de 1.200 a 170 exemplares em 16 anos, uma queda de 85%.

"Nossas conclusões são que a espécie é muito mais vulnerável e propensa à extinção do que pensávamos antes", explica Sarah Durant, que dirige o estudo, acrescentando que o censo dos guepardos é difícil pela "natureza discreta da espécie".

Por isso, os autores do estudo pedem à União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês) que cataloguem os guepardos, que até agora figuravam apenas como "espécie vulnerável", na categoria de "espécies em perigo".



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